segunda-feira, 27 de junho de 2011

A baixa auto-estima do Brasileiro





“O maior problema do Brasil, é a baixa auto-estima do brasileiro”
Professor James Heckman
Prêmio Nobel de Economia 2000
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2000


Tem toda razão o prêmio Nobel de Economia, Professor James Heckman.

Talvez um dos maiores problemas que tenhamos no Brasil seja a baixa auto-estima do brasileiro. Como eu sempre digo, o Brasil é um cálice de vinho com meio vinho – metade cheia, metade vazia – mas o brasileiro só consegue enxergar a metade vazia do cálice. O brasileiro consegue desacreditar mesmo das notícias comprovadamente boas sobre nosso país.

E, pode reparar, dá crédito a todas as notícias ruins, sem delas duvidar ou sem conhecer as fontes. Assim, quando os números da inflação, do desemprego ou quaisquer outros negativos sobem, todos comentam e dizem “Êta Brasil! Isto não vai mesmo pra frente!”. E quando os números são positivos, a inflação baixa, o desemprego cai, a criminalidade diminui, logo dizem: “O Governo pensa que pode enganar a gente com essa mentira toda...”. – mesmo que os números positivos nem sejam de organismos do governo. Outro dia vi empresários e pessoas de certa cultura dizendo que a FIPE(USP) e FGV - Fundação Getúlio Vargas – “são órgãos do governo e manipulam todas as estatísticas....” (sic), sendo que todos sabemos serem órgãos dos mais sérios e totalmente desvinculados do governo.

O argentino não fala mal da Argentina para estrangeiros. O americano morre e não fala mal dos Estados Unidos para um não-americano. O alemão só elogia o seu país para os de fora. Mas nós brasileiros temos o incrível hábito de só falar mal do Brasil para nós mesmos e para estrangeiros. Quando o IBGE mostra dados cada vez mais positivos do Brasil, não acreditamos. Quando economistas do mundo inteiro elogiam o Brasil, dizemos que eles não vivem aqui e não sabem a “desgraça” que é este país. Mas quando alguém fala mal do Brasil – logo concordamos – e incentivamos, e ajudamos.

No Brasil confundimos a “Nação” com o “Governo”. A imprensa não fala bem do Brasil porque tem medo de ser considerada “atrelada ao governo”. A maior parte da imprensa (jornais, revistas, TVs, rádios, etc.) em vez de mostrar fatos e dados – negativos e positivos – faz a vez de “partido de oposição” o que absolutamente não deve ser o seu papel diante dos fatos.

Nesta semana, pense nisso. Não terá razão o Prêmio Nobel de Economia, Prof. James Heckman, quando diz que “o maior problema do Brasil é a baixa auto-estima do brasileiro”? Será que melhorando nossa auto-estima não seríamos capazes de fazer um país realmente melhor, com pessoas mais felizes, torcendo para o sucesso ao invés do fracasso; elogiando o certo ao invés de só criticar o erro e ajudando a encher a parte vazia do cálice? Pense nisso. Boa Semana. Sucesso!


Prof. Luis Almeida Marins Filho
Presidente das empresas Consortium System (Nova York) e Triangle Freightliner of Raleigh (Carolina do Norte) nos Estados Unidos (1989-1995); e membro do conselho diretor da Global Transport Traders. Reading, Pensilvânia, EUA
- 1990-1995); 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Falta politização! Falta expressão e engajamento por um país melhor ...




Desde a Constituição de 1988, institui-se no Brasil eleições para os cargos dos poderes executivos e legislativos municipais e estaduais, bem como para o Congresso Nacional e a Presidência da República.
Pois bem, ao escolher um governante, através de eleições, estamos cedendo ao mesmo uma “procuração” para um determinado período exercer seu mandato, por isso, pode não parecer, mas temos uma baita responsabilidade ao escolher o futuro político de nosso país, do nosso estado e de nossas cidades.
Em algumas oportunidades, o eleito tem alguma ideologia e a exerce no executivo e no legislativo e foi eleito através de uma legenda partidária, portanto, nessa história, o governante representa parte de uma sociedade, a qual dará prioridade a um segmento da sociedade, mas deverá governar para todos.
Ao ser eleito e representar parte de uma sociedade, nada mais justo, dentro dos limites legais e orçamentários, ceder aos seus partidários, cargos que estão a disposição para que desenvolvam políticas pela qual suas propostas e projetos políticos e ideológicos foram aprovados nas urnas. É assim em qualquer país minimamente civilizado.
Neste sentido, é uma despolitização terrível começar a fazer contas de quantos cargos tem o PT e ou o PMDB, pois foram eleitos para fazerem a sua política, talvez, o mais coerente seria cobrar as promessas de campanha e sua exeqüibilidade.
Mas como ainda somos relativamente novos no desenrolar do processo democrático, ainda aprenderemos a fazer política…

Fonte: www.alemdeeconomia.com.br/blog

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Que imagem as pessoas tem de você ?

Normalmente existe uma grande diferença entre a percepção que você tem de si mesmo e a forma como os outros o avaliam. O problema é que esta diferença pode representar um grande prejuízo para sua carreira e dificuldades em sua vida pessoal.
Muitas pessoas definem-se como perfeccionistas, acreditando ser isso uma de suas mais importantes qualidades. No entanto, quem convive com estas pessoas podem estar insatisfeitas com estas características, por tornar a vida delas difícil. Algumas se consideram sinceras, mas o que as outras consideram mesmo é que elas são extremamente críticas. Muitas vezes você acredita realmente que é de um determinado jeito, mas acontece que as pessoas podem está percebendo você de uma maneira completamente diferente.

Uma Janela para o Auto Conhecimento

Existe um modelo de auto conhecimento, a chamada Janela de Johari, criada por dois psicólogos americanos, Joseph Luft e Harrington Ingham, há cerca de 50 anos, que mostra a interação entre nossa auto percepção e a maneira como os outros nos vêem.
Criar sua própria Janela de Johari, pode ser uma forma para verificar o quanto sua auto percepção está alinhada com a imagem que os outros têm de você.
A Janela de Johari é dividida em quatro quadrantes, veremos a seguir o que significa cada um destes partes.
EU PÚBLICO
Este primeiro quadrante, chamado de eu aberto ou eu público, é formado por sua auto percepção e pela maneira como os outros percebem você. Quanto mais informações sobre si mesmo você disponibilizar para as pessoas maior transparência haverá nas relações.
EU FECHADO
Esta é nossa área secreta, neste quadrante estão incluídas as informações e características pessoais que somente você conhece sobre si mesmo. E só você mesmo é quem pode decidir o que irá revelar ou não aos outros. Muitos mal entendidos poderiam ser desfeitos se você se mostrasse mais e se abrisse mais para as pessoas com quem convive.
EU CEGO
Esta é nossa área cega. Aquela área de nossa vida que desconhecemos em relação ao que os outros percebem de nós. Quando temos um baixo nível de relacionamento interpessoal, a tendência é que as pessoas não exponham o que pensam de nós, e com isso ficamos sem ter feedback. Ficar mais atento às mensagens transmitidas pelas pessoas em relação a nós ajuda a diminuir esta área do eu cego.
EU DESCONHECIDO
O eu desconhecido compreende o campo de nosso inconsciente, daquilo que tanto você desconhece sobre si mesmo, como também os outros desconhecem sobre você. Desenvolver um maior auto conhecimento através do estudo de suas próprias atitudes, muitas vezes sem nexo aparente, ou se necessário através de análise pode ajudar muito a diminuir está área em sua vida.
Para desenvolver um programa de Marketing Pessoal é fundamental que os profissionais trabalhem melhor o auto conhecimento, procurando ampliar a área do eu público e diminuir as áreas do eu cego, do eu fechado e do eu desconhecido.
O desequilíbrio entre estas áreas certamente irá prejudicar sua carreira profissional, como também sua vida e relacionamentos pessoais. Como orientação básica oferecemos a seguir um conjunto de sete dicas para melhorar nosso marketing pessoal baseado no estudo da Janela de Johari:
  • faça um levantamento de todas as características positivas e negativas sobre sua pessoa;
  • seja transparente, torne público o maior número de características sobre sua pessoa no seu ambiente de trabalho e pessoal, tomando o cuidado de não prejudicar sua imagem expondo informações desnecessárias e inadequadas ao contexto;
  • mantenha um grupo restrito de pessoas no trabalho e na vida pessoal em que possa compartilhar um número maior de informações recíprocas, isto gera confiança mútua e possibilita uma maior abertura pessoal;
  • procure dar abertura às pessoa para falar de você mesmo, peça feedback, procure deixar as pessoas à vontade e com liberdade para falar sobre você, assim, diminuirá a sua área cega, pelo menos saberá mais o que os outros acham de você e poderá se beneficiar dessa informações, corrigindo erros;
  • pergunte mais às pessoa sobre si mesmo, e preste bastante atenção nas respostas;
  • desenvolva alguma forma de auto conhecimento, leia mais sobre o assunto, descubra-se mais, conheça-se mais;
  • defina todas as área que precise mudar, e crie disposição e vontade para fazer a mudança.
Concluímos que, para construirmos uma imagem positiva tanto pessoalmente como profissionalmente, é necessário que possamos perceber a diferença existente entre a imagem que as pessoas têm de nós e a nossa própria percepção pessoal, e diminuirmos esta diferença. O objetivo do marketing pessoal é construir uma imagem positiva, para ser apresentada às pessoas e organizações e conseguir passar uma imagem o mais próxima possível do que definirmos como a ideal.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Você tem experiência ?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia e acima de tudo por sua alma.

Redação Vencedora:

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Ja peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas...

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?' Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?